Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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“Missão cumprida: conseguimos abordar os tópicos que afetam os empresários dos setores HORECA com todos os players de mercado, governo regional, entidades representativas, sempre com abertura e uma forte intenção de fazer mais e melhor pelo turismo açoriano e, em particular, pela valorização das profissões desta atividade.” É este o sentimento de Cláudia Chaves, vice-presidente da AHRESP e presidente da delegação AHRESP nos Açores, no balanço do ‘FÓRUM PARA A VALORIZAÇÃO DAS PROFISSÕES’, evento que decorreu em Ponto Delgada.
Cláudia Chaves mostrou-se grata no final dos trabalhos do Fórum para a Valorização das Profissões, que a AHRESP promoveu em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores. A presidente da delegação AHRESP Açores, que participou no painel ‘Fiscalidade como incentivo ao emprego’ com o secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, e Catarina Gonçalves da PWC Portugal, reforçou a importância de reduzir a carga fiscal sobre o setor HORECA.
“Precisamos de uma redução da TSU e do IVA: se o governo mexesse nestes impostos, os negócios podiam funcionar por si, gerar riqueza para podermos distribui-la pelos colaboradores”, afirmou Cláudia Chaves. Reconhecendo que o governo regional dos Açores teve uma boa resposta durante a pandemia, a responsável lamenta, contudo, que com o clima inflacionista as empresas não sejam capazes de dar cabal resposta aos compromissos assumidos nesse período.
Aponta os negócios da restauração como os mais lesados, que no atual contexto económico não conseguiram repercutir os aumentos sentidos nos preços ao consumidor, sob pena de perderem clientes, esmagando as suas margens. “E é este o verdadeiro drama: houve um investimento assinalável que cai por terra, pois muitas empresas estão em risco por não conseguirem assumir as despesas que têm em mãos. As medidas do foro fiscal são passos fundamentais para deixar o mercado funcionar por si próprio e vingar num ambiente económico desafiador.”
Consciente de que é o governo da República que pode dar os passos que considera fundamentais para libertar as empresas da pesada carga fiscal, Claúdia Chaves tem trabalhado à frente da AHRESP nos Açores numa postura de diálogo assíduo com o governo regional e entidades representativas dos setores HORECA para que se encontrem as soluções mais adequadas para as dificuldades sentidas pelos empresários locais.