Mercados externos garantem crescimento das dormidas em Portugal

Entre janeiro e outubro de 2023, Portugal terá registado 68,5 milhões de dormidas e um total de 26,3 milhões de hóspedes, segundo as estimativas rápidas do Instituto Nacional de Estatística. Turistas britânicos, alemães, espanhóis, franceses e norte-americanos são os que continuam a procurar mais o destino nacional

De acordo com as estimativas rápidas do Instituto Nacional de Estatística (INE), no acumulado até outubro de 2023, estima-se que as unidades de alojamento turístico tenham registado 26,3 milhões de hóspedes, dando origem a 68,5 milhões de dormidas.

Os dados do INE revelam também um aumento anual de 11% nas dormidas totais (+6,8 milhões), resultante do aumento de 1,6% nos residentes (+315 mil dormidas) e de 15,6% nos não residentes (+6,5 milhões de dormidas). Já numa análise comparativa com 2019, ano pré-pandemia, o acréscimo de dormidas será de 9,5% (+5,9 milhões de dormidas), resultante do aumento de 9,1% das dormidas de não residentes (+4 milhões) e de 10,5% das dormidas de residentes (+1,9 milhões).

Entre os mercados externos que continuam a garantir o crescimento das dormidas em Portugal, destacam-se o britânico (19% quota), o alemão (11% quota), o espanhol (10% quota), o francês (9% quota) e norte-americano (9% quota), com este último a ganhar predominância face a 2022 (+35%, +1 milhão de dormidas). Quanto aos mercados com menos representatividade em Portugal, mas em franca expansão, o destaque vai para Brasil (+16,5%, quota de 5%), Itália (+22,4%, quota de 4%) e Canadá (+60,4%, quota de 3%).

No que diz respeito à distribuição geográfica, todas as regiões do país evidenciaram crescimentos no número total de dormidas registadas até outubro, sendo o Norte (+15,6%), a Área Metropolitana de Lisboa (+13,8%) e a região Centro (+11,7%) as que registaram maiores crescimentos face a igual período de 2022.

Considerando apenas as dormidas do mercado internacional, o Norte (+22,6%) e o Centro (+22,3%) destacam-se com os maiores aumentos da procura dos mercados externos, seguidos pela Região Autónoma dos Açores (+19%) e pelo Alentejo (+18,3%).