Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Guia Boas Práticas
A AHRESP celebrou esta segunda-feira um protocolo de cooperação com a Fundação JMJ Lisboa 2023 (Jornada Mundial da Juventude) para apoio na constituição da rede de restaurantes e similares que irão assegurar o fornecimento de refeições aos milhares de jovens esperados no evento, que decorre entre 1 e 6 de agosto do próximo ano. Os peregrinos irão utilizar um voucher digital nos estabelecimentos de restauração e similares aderentes ao protocolo
Carlos Moura (Presidente da AHRESP) e Dom Américo Aguiar (Diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa que integra a organização da Jornada Mundial da Juventude na cidade de Lisboa em 2023)
© Nuno Martinho / AHRESP
A AHRESP celebrou esta segunda-feira um protocolo com a Fundação JMJ Lisboa 2023 para apoiar a organização do evento na definição das regras de funcionamento da rede de restaurantes e similares, que irão assegurar o fornecimento de refeições para os participantes, e contactar estabelecimentos do setor para promover a sua adesão à rede, bem como promover o uso do Guia de Boas Práticas da Restauração e Bebidas junto da rede.
Até à data estão contabilizadas pela Fundação JMJ Lisboa 2023 mais de 200 mil inscrições de peregrinos, provenientes de mais de 100 países, inclusive alguns dos quais não se perspetivava interesse. E é este dado que mais anima Dom Américo Aguiar: “Isto significa muito para o Papa Francisco, uma figura de referência internacional que é um farol da paz, da esperança e fraternidade naquilo que diz, no modo como diz e do testemunho que dá da sua vida e que está a capitalizar o desejo dos jovens para participar na JMJ Lisboa 2023”, sublinhou o Diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa que integra a organização da Jornada Mundial da Juventude na cidade de Lisboa em 2023).
Não querendo avançar com estimativas de número inscrições à data do evento, Dom Américo Aguiar apenas referiu que há vários cenários possíveis para os quais a organização está preparada e que o número atual é “positivo”, afinando-se a máquina necessária para receber os milhares de jovens peregrinos esperados para a JMJ Lisboa 2023, pelos quais a Fundação é responsável, nomeadamente por garantir a sua alimentação. Foi neste contexto que surgiu o convite à AHRESP para cooperar nesta grande “operação”, um desafio aceite pela Associação que irá “começar já a trabalhar”, como referiu o presidente Carlos Moura.
Este protocolo que assinamos com a AHRESP pretende que a 247 dias de distância o setor da restauração e similares se possa preparar melhor para este desafio massivo que temos pela frente (Dom Américo Aguiar)
Como enfatizou Dom Américo Aguiar, as jornadas acontecem num período de época alta em que, usualmente, o país recebe o seu pico de turistas, aos que há a somar não só os milhares de peregrinos inscritos, mas também os que vêm para ver o evento. Para com os inscritos na JMJ Lisboa 2023, “a Fundação não tem uma responsabilidade direta de garantir alimentação, mas tem uma responsabilidade indireta para com todos: por isso, este protocolo que assinamos com a AHRESP pretende que a 247 dias de distância o setor da restauração e similares se possa preparar melhor para este desafio massivo que temos pela frente”.
O Diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Fundação JMJ anunciou que este evento terá a marca do digital que deverá assinalar a jornada dos peregrinos, nomeadamente no acesso à alimentação: “os jovens inscritos recebem uma senha digital, que ainda não está materializada, mas que podem utilizar nos restaurantes aderentes a este protocolo da Fundação JMJ Lisboa 2023 com a AHRESP”. O raio de ação será todo aquele que deverá acolher os peregrinos: “Primeiramente a Grande Lisboa, Santarém e Setúbal, que estamos a entender que seja a distribuição dos jovens no território”, confirma Dom Américo Aguiar.
É uma enorme operação e um desafio grande que temos pela frente: mobilizar centenas ou milhares de estabelecimentos de restauração e similares para garantir a oferta, mas não só. Há que garantir a segurança e a qualidade da oferta (Carlos Moura)
Carlos Moura, Presidente da AHRESP, começou por agradecer o desafio e a confiança da Fundação JMJ Lisboa 2023 depositadas na AHRESP para esta enorme operação de apoiar a organização na identificação de uma rede de restaurantes e similares, protocolada esta segunda-feira, para o fornecimento de refeições no decorrer da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023. Carlos Moura realçou que “não se trata só de garantir a oferta, mas garantir a oferta com segurança e qualidade da alimentação, o que envolve centenas ou milhares de estabelecimentos que têm que estar preparados para este movimento em massa de peregrinos, que coincide com a tradicional época alta do turismo nacional”.
Um desafio aceite pela AHRESP e o compromisso firmado de começar a trabalhar “já a difundir e a formatar a oferta desejável para quem nos visita, mas com a certeza de que temos de cuidar da segurança alimentar. É uma grande operação, mas temos já uma grande capacidade de planear, mas sobretudo de realizar. É isso que todos esperamos porque prestigia o país e a Fundação JMJ Lisboa 2023”.
Carlos Moura espera, desta forma, que a restauração e similares possa dar esta resposta de credibilidade e prestígio, contribuindo para melhor acolher os milhares de peregrinos desta “jornada de paz em tempo de guerra” como disse o Papa Francisco.
Os representantes da Fundação JMJ e da AHRESP no dia da assinatura do protocolo de cooperação entre as duas entidades