Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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A não renovação do Estado de Emergência e a atual situação pandémica, com menor incidência de casos, justificam o pedido da AHRESP para que a restauração e similares possa funcionar, já no próximo fim-de-semana, e não apenas a partir de 3 de maio, sem o limite horário das 13 horas.
O anúncio da não renovação do Estado de Emergência pelo Presidente da República, já a partir desta sexta-feira dia 30 de abril, e o plano de desconfinamento anunciado pelo Governo, abrem caminho para uma nova fase de desconfinamento que prevê o fim das restrições horárias dos estabelecimentos de restauração e similares, a partir de segunda-feira, dia 3 de maio.
No entanto, dada a atual situação pandémica, que apresenta uma diminuição na incidência de casos, a AHRESP, solicitou ao Governo que equacione a possibilidade dos estabelecimentos de restauração e similares poderem funcionar, sem qualquer limite horário, já no próximo fim-de-semana (dias 1 e 2 de maio), e não apenas a partir de 3 de maio.
A proposta da AHRESP vai no sentido desta se aplicar aos concelhos de menor risco, deixando de vigorar o limite horário das 13 horas, possibilitando-se desta forma o serviço, quer de almoços, quer de jantares.
Esta é uma medida que consideramos razoável e que ajudaria as empresas e a economia e não comprometeria os objetivos de combate à pandemia, numa altura em que atravessam o seu período mais difícil de sempre, com 49% das empresas de Restauração e do Alojamento a registarem quebras de faturação acima dos 90%, conforme demonstrou o mais recente inquérito da AHRESP.
As atividades de Restauração e Similares têm sido exemplares ao longo deste período pandémico na aplicação das regras e das boas práticas, cumprindo e fazendo cumprir todas as recomendações de higiene e segurança, e assim continuará a ser.