Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Decorrido cerca de um mês deste novo encerramento obrigatório da restauração e similares, bem como a suspensão da atividade do alojamento turístico por ausência de procura, é urgente o reforço imediato dos apoios a fundo perdido. O inquérito de janeiro, mensalmente realizado pela AHRESP, evidencia contínuos despedimentos e empresas no limite da sua sobrevivência.
A situação de extrema fragilidade que a pandemia COVID-19 tem vindo a provocar ao longo dos últimos 11 meses nas atividades da restauração, similares e do alojamento turístico está a deixar milhares de empresas e muitos milhares de postos de trabalho sem qualquer viabilidade.
Os resultados do inquérito da AHRESP do mês de janeiro, que contou com 1.042 respostas válidas, apresenta a continuidade de um cenário dramático:
Face aos resultados apresentados, é evidente a insuficiência dos apoios até aqui disponibilizados e a necessidade urgente do seu reforço. Por outro lado, as mais de 95% de micro e pequenas empresas da restauração e alojamento não têm capacidade para aceder à complexidade destes apoios.
Perante esta situação, a AHRESP apresentou ao Governo a criação de um Mecanismo Único de Apoio às Empresas, que permita um acesso ágil, simplificado e concentrado, através de uma única candidatura, aos apoios disponíveis.
É este o momento de apoiar as 120.000 empresas da restauração, similares e alojamento turístico, os 400.000 postos de trabalho diretos que têm a seu cargo, e os muitos outros milhares de empresas e de postos de trabalho que dependem de nós, e da nossa existência enquanto atividade económica.
As nossas empresas são das que geram maior efeito indireto e induzido em toda a cadeia de valor, e é por isso absolutamente necessário que sejam envidados todos os esforços para que consigamos manter estas atividades, que trarão forte valor acrescentado, contribuindo para a tão aguardada recuperação do país.