Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Na sequência dos inquéritos mensais da AHRESP encontra-se a decorrer novo processo de inquirição para atualizar o ponto de situação das atividades do Alojamento Turístico e da Restauração e Bebidas. Relembramos que a participação é da maior relevância para que possamos dispor de informação detalhada sobre as preocupações atuais, de forma a podermos intervir junto do Governo, através da defesa de medidas que ajudem a ultrapassar esta fase tão difícil. Clique aqui para responder ao inquérito
O Turismo Centro de Portugal (TCP) e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal vão assinar, na próxima terça-feira 6 de outubro um Protocolo de Colaboração no âmbito do Programa de Revitalização de Empresas (PRE). A assinatura terá lugar às 16h00 na sede da AHRESP, em Lisboa. Desenvolvido pela AHRESP, o Programa de Revitalização de Empresas tem como objetivo disponibilizar um conjunto de ferramentas que evitem o recurso judicial de insolvência. Com este programa, a AHRESP procura evitar a destruição parcial do tecido empresarial das atividades económicas que representa, e que nesta altura se apresenta como inevitável para muitas empresas.
O Governo disponibilizou um “explicador” sobre desfasamento dos horários de entrada e saída nos locais de trabalho, na sequência da publicação do Decreto-Lei nº 79-A/2020, de 1 de outubro, que prevê formas de reorganização do trabalho para a minimização de riscos de transmissão da Covid-19 nos locais de trabalho. Relembramos que este regime aplica-se a empresas que tenham locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores, situadas nas áreas territoriais em que a situação epidemiológica o justifique, que atualmente são as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Consulte aqui o explicador
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em agosto, o setor do alojamento turístico deverá ter registado, face ao período homólogo, uma quebra de -43,2% nos hóspedes e de -47,2% nas dormidas. No entanto, as dormidas de residentes apenas registaram uma quebra de -2,4%, tendo inclusivamente aumentado no Algarve (+9,0%), no Alentejo (+4,0%) e na região Centro (+1,11%). Pelo contrário, as dormidas de não residentes continuam a assinalar fortes decréscimos, com uma variação de -72,0%. Consulte aqui documento AHRESP
A Organização Internacional do Turismo (OIT) disponibilizou a síntese “A COVID-19 e o setor do turismo“, abordando o impacto da COVID-19 na economia e no emprego, onde é salientado o “impacto devastador” que esta pandemia está a causar neste setor, e onde se aponta a imperiosa necessidade de se implementar mecanismos que mitiguem esse impacto, e que passam, nomeadamente, pelo apoio às empresas e pelo recurso ao diálogo social com vista a serem encontradas soluções. Este documento pretende servir de guia de apoio aos governos e às organizações de empregadores e de trabalhadores no desenvolvimento de orientações políticas nacionais para um regresso faseado e seguro ao trabalho.
A AHRESP defende a urgente disponibilização do Programa ADAPTAR 2.0, uma medida fulcral no apoio à tesouraria das empresas, seja para aquisição dos vários equipamentos de proteção individual (EPI’s), de soluções desinfetantes, bem como da adaptação dos espaços às restrições de funcionamento a que as nossas empresas estão sujeitas. Este programa, já disponível na região Autónoma dos Açores, carece de aplicação imediata no restante território nacional.
As medidas de apoio à manutenção do emprego na Atividade Turística, promovidas pelo Governo Regional dos Açores, têm vindo a demonstrar-se eficazes no seu propósito, sendo esta região a única do país com os números do desemprego a decrescer. Uma das medidas promovidas foi o “Programa de Manutenção do Emprego”, que consiste num apoio a fundo perdido para o pagamento dos financiamentos obtidos através das linhas de apoio à economia COVID-19. As empresas portuguesas necessitam urgentemente de reforçar a sua tesouraria para enfrentar o período de época baixa que se aproxima. A AHRESP defende, por isso, que o Governo português pode e deve seguir o exemplo açoriano, e adotar programas semelhantes, aplicáveis a todas regiões do país. Recordamos que a AHRESP desde o passado mês de março tem defendido um apoio direto do Estado às empresas, no valor mensal de 1.000€ (mil euros) por cada trabalhador.