Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Um inquérito da DECO realizado entre o dia 16 e 20 de julho revela que, apesar da reabertura da maioria dos serviços e do regresso ao trabalho para uma boa parte da população, os portugueses continuam a ter receio de voltar às rotinas anteriores ao início da crise do coronavírus. Mais de três quartos dos inquiridos evita ou deixou mesmo de frequentar os espaços públicos, sejam eles restaurantes, transportes públicos ou centros comerciais. Mais de metade terá cancelado ou adiado as férias. Saiba mais aqui
De acordo com as estimativas mensais de emprego e desemprego do INE, a taxa de desemprego situou-se em 7,0%, significando um aumento de 1,1 p.p. face a maio 2020, e um aumento de 0,4 p.p face a junho de 2019 (período homólogo). No total, em junho de 2020 (dados provisórios) contabilizavam-se 350,9 mil pessoas desempregadas, cerca de +10.000 novos desempregados face a junho de 2019. Saiba mais aqui
A Organização Mundial do Turismo (OMT) lançou ontem um estudo que confirma o efeito negativo que a COVID-19 teve no turismo a nível internacional. Uma das conclusões é que o custo da crise até maio já era três vezes maior do que a crise económica de 2009. O World Tourism Barometer mostra também que em maio o número de turistas teve uma quebra de 98% face a 2019. São menos 300 milhões de turistas e 320 mil milhões de dólares. Consulte a informação completa aqui
90% dos casos de COVID-19 em todo o mundo aconteceram em aglomerados urbanos. A ONU decidiu estudar o fenómeno, tendo apresentado hoje a conclusão desse trabalho: o estudo COVID-19 in a Urban World. Na área das políticas inovadoras e soluções de proteção e recuperação, o estudo destaca Vila Nova de Famalicão, que apoia o pagamento de rendas, Lisboa e Sintra como cidades que têm implementado políticas de apoio ou prorrogação de rendas. Porto e Braga são também referidos como exemplos de cidades que implementaram a isenção parcial de taxas de água e resíduos.Consulte o estudo aqui
A AHRESP tem defendido junto do Governo medidas de incentivo ao consumo para aumentar a atividade nos estabelecimentos de Restauração, Bebidas e no Alojamento Turístico, que indicam uma reduzida adesão neste período dito de retoma. Estas iniciativas têm sido levadas a cabo por outros países europeus, como o Reino Unido, que implementou o programa “Eat Out to Help Out” com o objetivo de aumentar a atividade nos estabelecimentos de restauração e bebidas.
A AHRESP tem defendido a necessidade de prorrogar as moratórias de financiamentos bancários em curso e hoje o Presidente do Millennium BCP, na conferência de apresentação de resultados do banco, salientou essa mesma necessidade. Na sua intervenção, referiu que há setores, onde se inclui o da Restauração, o do Alojamento e dos estabelecimentos de entretenimento noturno, que não vão gerar fluxo de caixa no final do primeiro trimestre do próximo ano, mesmo que haja vacina contra a Covid-19. Por essa razão, o responsável defende que o prazo atual das moratórias, que termina em março de 2021, não é suficiente.