Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que o grupo dos “Restaurantes, Cafés e Estabelecimentos Similares” atingiu uma inflação de 7,2% em outubro, inferior à de setembro (8,3%). Apesar desta desaceleração, os estabelecimentos continuam a deparar-se com aumentos expressivos em algumas matérias-primas alimentares
O mês de outubro registou uma inflação de 2,1%, taxa inferior em 1,5 pontos percentuais (p.p.) à observada em setembro, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
As estatísticas revelam que o setor da Restauração e Similares continua a acompanhar a desaceleração da inflação, com o grupo dos “Restaurantes, Cafés e Estabelecimentos Similares” a atingir uma inflação de 7,2% em outubro (8,3% em setembro de 2023).
No que diz respeito à inflação dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, principal matéria-prima da restauração e similares, esta fixou-se em 4,4% (6,4% em setembro de 2023). Mas, à semelhança do verificado nos últimos meses, existem ainda subclasses de produtos alimentares a registar aumentos expressivos, como “açúcar, confeitaria, mel e outros produtos à base de açúcar” (13,2%), “frutas” (10,8%) e “outros produtos alimentares” (10,0%). A estas juntam-se as subclasses “café, chá e cacau” (7,7%), “bebidas não alcoólicas” (7,6%) e “água mineral, refrigerantes e sumos de frutas e de produtos hortícolas (7,5%).
De acordo com a informação disponibilizada pelo INE, o principal contributo para a desaceleração da inflação provém do efeito dos aumentos mensais de preços registados em outubro de 2022 nos produtos alimentares (2,1%) e nos produtos energéticos (6,7%), com destaque para o gás natural (77,4%). Mais concretamente, a variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para -12,1% (-4,1% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 4% (6% no mês anterior).