Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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‘Fiscalidade’, ‘Capitalização das Empresas’ e ‘Apoio ao Investimento’ são os 3 eixos estratégicos das medidas que a AHRESP propõe ao governo para o Orçamento do Estado 2024. Aplicação temporária do IVA à taxa reduzida nos serviços de alimentação e bebidas, redução dos impostos sobre os custos do trabalho, mecanismos de apoio à contratação de profissionais e aposta em instrumentos de apoio à capitalização das empresas são algumas das medidas que a AHRESP considera fundamentais para impulsionar a economia
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera determinante que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) tenha presente a realidade das empresas da restauração, similares e do alojamento turístico e que contemple medidas focadas na sustentabilidade destes setores, que se revelaram decisivos na recuperação económica de Portugal no período pós-pandemia e que continuam a ser forte motor de desenvolvimento da economia portuguesa.
Assim, e tendo em conta o atual cenário inflacionista e a escalada na subida das taxas de juro, bem como nos custos de energia, que está a deteriorar a tesouraria das famílias, cuja quebra de consumo já se faz sentir de forma significativa nas atividades turísticas, a AHRESP propõe 21 medidas para o OE2024 assentes em 3 eixos estratégicos: ‘Fiscalidade’, ‘Capitalização das Empresas’ e ‘Apoio ao Investimento’.
Não obstante os crescimentos expressivos na atividade turística no acumulado entre janeiro e julho de 2023 face a 2019, nomeadamente de 11,1% nos hóspedes, 9,8% nas dormidas e 38,6% nas receitas internacionais (mais de 13,4 mil milhões de euros), certo é que milhares de empresas continuam a evidenciar estruturas financeiras frágeis e sobre endividadas. Além destas fragilidades, mantém-se o grave problema da falta de profissionais, sobretudo qualificados, para trabalhar nos setores da restauração e do alojamento.
A época baixa que se aproxima apresenta grandes desafios à sustentabilidade dos nossos negócios, não só pela perda do poder de compra dos consumidores que se reflete na faturação dos estabelecimentos, como devido aos aumentos dos preços das matérias-primas, muito acima do que tem sido a atualização dos preços de venda.
Perante todos estes cenários, assim como das previsões das entidades internacionais de fraco crescimento económico, a AHRESP apresentou ao governo um conjunto de medidas, das quais destaca:
VEJA AQUI O DOCUMENTO COMPLETO DAS PROPOSTAS AHRESP NO ÂMBITO DO OE2024