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“IMPACTO PARA OS AGENTES ECONÓMICOS” foi o painel em que a secretária-geral da AHRESP participou, no âmbito da Conferência sobre o Orçamento do Estado 2025 (OE2025), organizada pelo Jornal Económico e pela EY. Na presença do secretário de Estado do Orçamento, José Brandão de Brito, a AHRESP apelou, uma vez mais, à reposição da taxa intermédia do IVA nos refrigerantes e bebidas alcoólicas na restauração. E lamentou, ainda, o facto das principais medidas propostas pela associação, que impactam os setores da restauração e do alojamento turístico, não terem sido incluídas no OE2025
VEJA O FUNDAMENTAL DA INTERVENÇÃO DE ANA JACINTO ⬇️
No período em que decorre a apreciação na generalidade do Orçamento do Estado 2025 (OE), entre 28 e 31 de outubro, o ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão acolheu, esta segunda-feira, a Conferência sobre o OE, em que participaram a AIP, a EY, a Overseas e a AHRESP, representada pela secretária-geral, Ana Jacinto.
Sublinhando que este Orçamento “não agrava” a carga fiscal, mas que “o alívio é tímido e ténue para o nosso universo empresarial”, Ana Jacinto indicou que, apesar dos números expressivos do crescimento do turismo e o seu inegável peso na economia portuguesa, as estatísticas referem-se, acima de tudo, ao alojamento turístico.
Lembrou, ainda,que “o Turismo é uma constelação de vários setores e nem todos crescem à mesma velocidade”, assinalando que, na restauração, “há poucos indicadores para estudar o setor”. Para colmatar essa lacuna, Ana Jacinto citou o estudo recente que a AHRESP promoveu, o Barómetro da Restauração e Similares, com a Nielsen IQ, que aponta para “a perceção de que o negócio da restauração decresceu, que o consumo está em queda e que a perspetiva para o próximo semestre não é positiva”.
“Um Orçamento do Estado deve visar o crescimento económico”, considerou Ana Jacinto, explicando ser essencial contemplar medidas que garantam a sustentabilidade e produtividade das empresas. Lamentou, por isso, que as principais propostas da AHRESP para o OE 2025 não tenham sido incluídas.
Apesar disso, e uma vez que a AHRESP se encontra ainda em fase de discussão com os diversos Grupos Parlamentares, a secretária-geral afirmou que mantém “a expectativa de que algumas das medidas propostas possam ainda vir a ser consideradas, em sede de apreciação na especialidade”.
No final deste painel, André Macedo, diretor do Jornal Económico e moderador do debate, pediu, a cada um dos participantes, para dirigirem ao governante um pedido que gostariam de ver concretizado no OE2025. Ana Jacinto não hesitou em reforçar a importância da reposição do IVA a 13%, na restauração, em todas as bebidas alcoólicas e refrigerantes.