Carlos Moura, Presidente da AHRESP
Seleção Gastronomia e Vinhos
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Guia Boas Práticas
O Conselho de Ministros aprovou ontem o alargamento da medida excecional de apoio à família aos trabalhadores que se encontrem em regime de teletrabalho e que optem por interromper a sua atividade para prestação de assistência à família.
A opção da assistência à família em detrimento do regime de teletrabalho pode ocorrer nas seguintes situações:
Paralelamente, foi aprovado o aumento do valor do apoio quando seja semanalmente alternado entre os pais ou caso se trate de uma família monoparental, assumindo a Segurança Social o diferencial para garantir o pagamento de 100% da remuneração.Saiba mais aqui
Atendendo ao dever geral de recolhimento domiciliário em vigor, os cidadãos não podem circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, exceto para as situações devidamente autorizadas e contempladas no Estado de Emergência.
Relembramos igualmente que desde as 20h00 de sexta-feira e até às 05h00 de segunda-feira, está igualmente proibida a circulação entre concelhos, exceto para situações devidamente autorizadas, sendo uma delas, respetivamente, a autorização para o exercício de atividade profissional.
Nesta sequência, a AHRESP disponibiliza, em exclusivo para os seus Associados, as declarações de autorização que permitem a circulação dos seus trabalhadores, incluindo para serviço de entrega ao domicílio, clique aqui.
Para ter acesso aos dísticos necessários para este período, clique aqui.
De acordo com o Banco de Portugal, no final de 2020 o endividamento do setor não financeiro situava-se em 745,8 mil milhões de euros, um aumento de 27,4 mil milhões de euros face ao final de 2019.
Em dezembro de 2020, as microempresas apresentavam uma dívida total de 71,82 mil milhões de euros (35,5% do PIB), a maior entre as PME.
Os setores do alojamento e da restauração acumulavam uma dívida de 12,37 mil milhões de euros (+3,0% que no final de 2019), o que representa 6,1% do PIB. Saiba mais aqui
Segundo o Banco de Portugal, em janeiro de 2021, o valor das operações com cartão de pagamento decresceu 10% relativamente ao mesmo mês de 2020. Os setores de atividade mais afetados foram o alojamento (-77,5%), restauração (-57,9%) e a Administração Pública (-60%).
Apenas entre março e junho de 2020, durante o primeiro período em que vigoraram medidas de confinamento igualmente restritivas, se verificaram reduções mais expressivas nos pagamentos com cartão do que estas.
De 18 de janeiro a 14 de fevereiro de 2021, período de confinamento generalizado com as escolas encerradas, o valor das compras com cartão efetuadas por portugueses em Portugal registou uma redução homóloga média de 21%, que compara com uma diminuição de 37% durante as primeiras quatro semanas de confinamento de 2020 (entre 16 de março e 12 de abril). Saiba mais aqui
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) acaba de anunciar o lançamento da iniciativa “Hoje ofereço eu”, uma campanha que pretende auxiliar, simultaneamente, os produtores de vinho e a restauração da região.
O objetivo é promover o consumo de vinho, no contexto de pedidos de entrega de refeições ao domicílio (delivery).
Os restaurantes aderentes vão definir, todas as semanas, o menu para a iniciativa, selecionando um prato da sua ementa e harmonizando-o com uma garrafa de vinho alentejano da sua carta. Por cada pedido deste menu especial será oferecida uma segunda garrafa de vinho de um produtor vitivinícola da região.
A iniciativa arranca hoje, e os produtores e restaurantes associados podem ser conhecidos nas redes sociais dos Vinhos do Alentejo, clique aqui.
A HOTREC juntou-se a várias entidades europeias, como a Food Service, a Celcaa, a Global Union Europa ou a Spirits Europe, entre outros representantes das empresas que fornecem o canal HORECA, mas também dos sindicatos que representam os seus trabalhadores, para apelar, em carta aberta às instituições europeias, para a urgente formação de uma task force para debater o impacto da pandemia nos negócios e postos de trabalho e delinear um roadmap a recuperação do setor da hospitalidade, assim como da sua cadeia de valor.
A HOTREC reforça que este foi o setor mais impactado pela crise, com consequências drásticas quer para as suas empresas quer para as empresas que dele dependem, onde se incluem agricultores, comércio ou fabricantes de bebidas.
“Assim que a situação epidemiológica o permitir, precisamos de uma reabertura segura, sustentável e atempada, reconhecendo o importante papel que o turismo e a hospitalidade terão na reconstrução das comunidades sociais, culturais e económicas”.
Recordamos que, em Portugal, a AHRESP já fez o apelo para que Governo e Organismos Associativos Empresariais trabalhem já e em conjunto para definir estratégias de recuperação da Atividade Turística.
As confederações patronais portuguesas foram recebidas esta semana pelo Presidente Da República. O presidente da Confederação de Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, defendeu a urgência de se criarem novas medidas de apoio às empresas, já que as que existem estão “ultrapassadas”.
A CTP considera, tal como tem defendido desde sempre a AHRESP, que é essencial, entre outra medidas, haver um prolongamento das moratórias fiscais e financeiras, assim como a criação de medidas de recapitalização para as empresas do setor.
O presidente da Confederação e Comércio e Serviços (CCP), João Vieira Lopes, referiu que “o conjunto de apoios que têm sido promovidos pelo Governo são insuficientes para o nível de profundidade das necessidades e muitos deles vêm atrasados”, e considerou fundamental que o executivo programe um desconfinamento “sólido”.
Já a CIP Confederação Empresarial de Portugal (CIP), presidida por António Saraiva, defendeu ser necessário encontrar formas para um “desconfinamento inteligente”, com alívio das medidas para o setor da restauração.
Tendo em conta a disponibilização tardia da linha de crédito para a atividade exportadora ao Turismo, a AHRESP defende o seu reforço, com uma dotação financeira exclusiva para os setores do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares.
O apoio à liquidez das empresas, nesta fase de total ausência de operação, é da maior importância para a sobrevivência dos negócios e manutenção dos postos de trabalho.