Carlos Moura, Presidente da AHRESP
Seleção Gastronomia e Vinhos
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Guia Boas Práticas
Com a publicação da Orientação n.º 003/2022 da Direção-Geral da Saúde que adequa as medidas de saúde pública e revoga um conjunto de outras Orientações, justifica-se a atualização do Plano de Contingência modelo que a AHRESP elaborou para disponibilizar aos seus associados. Recordamos que este documento deve ser adaptado e completado pelas empresas nossas associadas, preenchendo os campos em aberto.
Aproveitamos também para informar que as Orientações da DGS atualmente em vigor podem ser consultadas no nosso site – clique aqui.
Aceda ao Plano de Contingência modelo atualizado aqui.
54 empresas do setor do Turismo assinaram ontem a Carta de Compromisso do Programa Empresas Turismo 360º, iniciativa inscrita no Plano Reativar o Turismo | Construir o Futuro e da responsabilidade do Turismo de Portugal e respetivos parceiros. A Carta de Compromisso prevê uma agenda comum de criação de valor sustentável para o setor.
Além da formalização por parte das 54 empresas subscritoras, foram também apresentados os resultados do Programa até ao momento e anunciado o desenvolvimento da Plataforma de Gestão ESG, pelo Banco Português de Fomento, em articulação com o Turismo de Portugal, à qual as empresas envolvidas no Programa poderão aceder.
Na ocasião, a Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços anunciou a alocação, no âmbito da Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, de 20 milhões de euros para financiar projetos de investimento que tenham por objetivo principal desenvolver competências em matéria de sustentabilidade. Veja aqui a notícia completa.
81% dos turistas mundiais confirmam que as viagens sustentáveis são importantes, e mais de metade dizem que as notícias sobre as mudanças climáticas influenciaram as suas escolhas no sentido de maior sustentabilidade.
De acordo com um estudo publicado pela Booking, 59% dos viajantes querem deixar os sítios que visitam melhores do que eram quando chegaram. E 33% revelam que escolherão períodos for a da época alta para evitar enchentes. A escolha de destinos mais próximos de casa também é importante para 23% dos inquiridos, que veem nesta opção a melhor forma de reduzir a sua pegada de carbono. Veja aqui o estudo completo.
A AHRESP promove regularmente workshops e formações de interesse para os seus Associados e empresários.
Confirme aqui as sessões da responsabilidade da AHRESP previstas:
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Decorreu ontem, 20 de abril, que decorre a conferência AHRESP Mercado de Trabalho: Que profissionais teremos amanhã? no Salão Nobre da Alfândega do Porto.
Empresas, especialistas, decisores, mas também estudantes e futuros trabalhadores juntaram-se para debater temas como Práticas no Mercado de Trabalho europeu; Como Atrair e Reter Profissionais; ou os Condicionalismos na Contratação.
As conclusões finais desta conferência sobre Mercado de Trabalho foram as seguintes:
➢ Considerando que os setores do Alojamento Turístico e da Restauração e Bebidas foram dos mais impactados com a pandemia COVID-19, caindo o seu peso no PIB de 8,6 % em 2019 para uma estimativa de 4,7 % em 2021;
➢ Considerando que o Turismo, ao longo dos anos, se assumiucomo dos maiores empregadores nacionais;
➢ Considerando que na época pré-pandemia, a AHRESP já tinha identificado a falta de cerca de 40 mil trabalhadores, em Portugal, nos setores do Alojamento Turístico e da Restauração e Bebidas;
➢ Considerando que este cenário se agravou e dados oficiais confirmam que, em 2021, o canal HORECA perdeu 76.300 trabalhadores face a 2019, com menos 16.100 trabalhadores no alojamento turístico e menos 60 200 na restauração e similares;
➢ Considerando que estamos perante uma escassez generalizada de trabalhadores disponíveis para exercer atividade no Alojamento Turístico e na Restauração e Bebidas, de natureza conjuntural, mas também estrutural, problema que também é sentido a nível europeu;
➢ Considerando que na base da escassez estão vários fatores que devem merecer não só a nossa atenção, mas sobretudo a nossa intervenção;
➢ Considerando a necessidade de se conseguir atrair e reter profissionais nestes setores, compatibilizando-se os anseios dos trabalhadores com as necessidades das empresas;
➢ Considerando o papel que os trabalhadores imigrantes podem representar para colmatar a falta de trabalhadores;
➢ Considerando o papel crucial que desempenha a capacitação e a qualificação dos profissionais e a necessidade de se reverem as políticas de educação e formação vocacional;
➢ Considerando a necessidade de se conferir a todas as categorias profissionais uma maior valorização e dignificação, quebrando-se dogmas antigos que injustificadamente ainda persistem, especialmente para algumas profissões;
➢ Considerando o papel importante que a contratação coletiva e o diálogo social podem desempenhar;
➢ Considerando os constrangimentos que as empresas enfrentam, ao nível procedimental e burocrático, aquando da contratação de trabalhadores;
➢ Considerando que todo este cenário é comprometedor da retoma e do progresso das empresas, da manutenção de postos de trabalho e da imagem do nosso produto turístico;
➢ Considerando que é desejável que o Turismo evolua de um modelo de crescimento quantitativo para um modelo qualitativo para que se garanta um desenvolvimento contínuo e sustentável;
E
➢ Considerando que não queremos que este seja apenas mais um fórum de debate sem consequências;
Os participantes da Conferência da AHRESP subordinado ao tema “Que profissionais teremos amanhã?”, após análise dos contributos aqui prestados pelos diversos especialistas das diversas áreas, e decorrente do profícuo debate havido nos diferentes painéis, aprovaram as seguintes conclusões:
III. Criação de um ambiente mais favorável ao funcionamento das empresas, nomeadamente por via da redução de encargos fiscais, nomeadamente aqueles diretamente relacionados com o trabalho;
VII. Desenvolvimento e implementação de um programa de formação de início de carreira, de curta duração, para as categorias profissionais mais carentes de mão-de-obra qualificada e que, desta forma, facilitem o acesso à profissão. Estas formações devem ser divulgadas e promovidas junto de desempregados e de ativos de outras áreas de atividade que desejem iniciar uma carreira nas empresas de Alojamento Turístico e de Restauração e Bebidas;
VIII. A imigração pode e deve ser encarada como fazendo parte da solução, desde que de forma organizada e com garantia de condições dignas, de trabalho e de vida. Para isso, o poder público deverá ainda rever os atuais mecanismos de legalização para trabalhadores por conta de outrem e de reconhecimento de habilitações, que devem ser agilizados;