Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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No conjunto do ano de 2021 (dados preliminares do INE), registaram-se 14,5 milhões de hóspedes e 37,5 milhões de dormidas, que se traduziram em aumentos de 39,4% e 45,2% face ao ano anterior (-61,6% e -63,2% em 2020, respetivamente).
Comparando com 2019, o número de hóspedes decresceu 46,4% e as dormidas diminuíram 46,6% (-10,9% nos residentes e -62,0% nos não residentes). Registaram-se decréscimos nas dormidas em todas as regiões face a 2019. Excluindo 2020, é preciso recuar a 2010 para se encontrar um número menor de dormidas, quando se registaram 37,4 milhões de dormidas.
O contexto pandémico não afetou apenas o nível da atividade turística: contrariamente ao habitual, não foram os meses de verão (julho a setembro) que registaram maior número de dormidas, mas sim os meses de agosto a outubro (49,6% das dormidas totais). Saiba mais aqui
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a norma 015/2020, relativa ao rastreio de contactos. Um contacto é uma pessoa que esteve exposta a um caso confirmado de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, dentro do período de transmissibilidade/infecciosidade, ou a material biológico infetado com SARS-CoV-2. De acordo com a norma, são contactos de alto risco as pessoas que:
Excetuam-se as pessoas com esquema vacinal primário completo e que tenham realizado dose de reforço com uma vacina contra a COVID-19, há pelo menos 7 dias (ao invés dos 14 dias anteriores), que são considerados contactos de baixo risco; com história de infeção por SARS-CoV-2 nos 180 dias antes do contacto com o caso confirmado, que são considerados contactos de baixo risco e não têm indicação para realização de teste laboratorial para SARS-CoV-2.
Na sequência da monitorização que a AHRESP tem vindo a efetuar desde o início da pandemia da COVID-19, encontra-se a decorrer novo processo de inquirição para atualizar o ponto de situação das atividades do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares.
Relembramos que a participação é da maior relevância para que possamos dispor de informação detalhada sobre as preocupações atuais, de forma a atuar junto do Governo através da defesa de medidas que ajudem a ultrapassar este período, ainda tão difícil para as nossas empresas.
Responda aqui ao inquérito para o Alojamento Turístico e aqui ao inquérito para a Restauração e Similares
O workshop Melhores Empresários, Melhores Negócios sobre “Captar e Reter Profissionais nas áreas da restauração e hotelaria”, que decorre amanhã, 15 fevereiro, já esgotou.
O próximo workshop, sobre Marketing Digital, é no dia 18 de fevereiro. Estes workshops são promovidos pela AHRESP, em parceria com a Confederação de Turismo de Portugal (CTP), no âmbito do POISE 2020 – Programa Operacional da Inclusão Social e Emprego, e decorrem através da plataforma Zoom.
Para se inscrever ou saber mais, clique aqui
A intenção dos europeus de viajar está mais baixa comparativamente à primavera e ao verão de 2021, mas é mais forte do que há um ano.
As restrições nas fronteiras têm vindo a desencorajar as decisões dos consumidores, diz a European Travel Comission (ETC), presidida por Luís Araújo, do Turismo de Portugal, no mais recente “Monitoring Sentiment for Domestic and Intra-European Travel – Wave 10“. As expectativas são, no entanto, otimistas, com mais de 61% dos europeus a pretender programar viagens entre janeiro e junho. As viagens intraeuropeias são as favoritas para 50% dos turistas que normalmente marcam as suas viagens com muita antecipação. A intenção de ficar mais tempo e gastar mais é outra das tendências entre os turistas.
As viagens de mais de 10 noites sobe 38% face à anterior análise feira pelo ETC, e a intenção de gastar mais de 2 mil euros cresceu 31%, especificamente entre quem planeia viajar entre maio e junho de 2022. No que respeita ao tipo de turismo previsto para os próximos meses, 63% será por lazer.
O turismo de negócios mostra sinais de recuperação: 15% dos inquiridos pretende participar em eventos e conferências. Saiba mais aqui
Termina amanhã, 15 de fevereiro de 2022, o prazo de candidaturas para:
Com a estabilidade governativa que se perspetiva para os próximos quatro anos, é fundamental que o novo Governo trabalhe no desenvolvimento de um clima de confiança que envolva consumidores e agentes económicos.
Reconhecendo-se os enormes estragos que a pandemia fez, e continua a fazer, no Turismo e nas suas empresas; antevendo-se uma recuperação nunca antes de 2024 (segundo as estimativas da ONU); e prevendo-se uma subida de preços que irá influenciar a atividade das nossas empresas, a próxima legislatura trará enormes desafios ao novo executivo.
Assim, a AHRESP coloca-se à disposição para trabalhar de forma proativa com o novo Governo e reitera as suas propostas no domínio do incentivo ao consumo, fiscalidade, capitalização das empresas, qualificação e dignificação do emprego, legislação laboral e contratação coletiva.
Ainda não está confirmada oficialmente, mas segundo os meios de comunicação social estará prevista mais uma reunião entre especialistas e decisores na próxima quarta-feira dia 16 de fevereiro, a chamada reunião do Infarmed, mais de um mês depois da reunião de 5 de janeiro.
Tendo em conta o número de casos por COVID-19, o facto de se ter ultrapassado o pico de infeções e a elevada taxa de vacinação, a AHRESP considera que este é o momento de levantar as restrições ao funcionamento dos estabelecimentos.