Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Na sequência do anúncio de novas medidas restritivas em função da evolução da pandemia e da descoberta de uma nova variante, verificou-se uma redução drástica da confiança quer dos consumidores, quer dos agentes económicos, o que se traduziu instantaneamente numa diminuição da procura pelos estabelecimentos de alojamento, restauração e similares, desde o final do mês de novembro.
Nesse seguimento, é da maior importância a AHRESP dispor de informação atualizada sobre o impacto das novas restrições nos níveis de atividade e faturação das nossas empresas, especialmente considerando que assistimos, nos últimos meses, a uma retirada generalizada da esmagadora maioria das medidas de apoio.
Assim, solicitamos a colaboração de todos no preenchimento deste inquérito, disponível até ao próximo dia 31 de dezembro.
Aceda aqui ao inquérito:
No âmbito das medidas adicionais adotadas pelo Governo para esta época festiva, a DGS atualizou ontem a sua Orientação nº 023/2020, que clarifica o seguinte:
Nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro de 2021 e 1 de janeiro de 2022, o acesso a estabelecimentos de restauração e similares não encerrados por via legislativa ou administrativa, para efeitos de serviços de refeições, depende de:
A exigência de apresentação de comprovativo de realização de teste é dispensada: i) A menores de 12 anos; ii) Para permanência em esplanadas e acesso dos seus clientes a instalações sanitárias e para pagamento; iii) Para recolha de refeições em serviço de take-away.
Para ver o quadro resumo com as regras em vigor, para a Restauração e para o Alojamento Turístico – clique aqui
Segundo estatísticas publicadas pelo Banco de Portugal, em outubro de 2021 as exportações de serviços aumentaram 46,7%, relativamente a outubro de 2020, embora se tenham mantido em níveis inferiores aos observados antes da pandemia (outubro de 2019).
O crescimento homólogo de 109,2% das exportações de viagens e turismo contribuiu assim para melhorar o saldo desta rubrica em 510 milhões de euros, porém os valores das exportações de viagens e turismo registados em outubro de 2021, correspondiam a apenas 80,2% dos observados em outubro de 2019. Saiba mais aqui
De acordo com o INE, no 3º trimestre de 2021, a economia portuguesa apresentou um saldo positivo de 0,4% do PIB, mais 0,3 p.p. ao observado no trimestre anterior. O PIB nominal, o Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram 1,5%, 1,4% e 1,5%, respetivamente.
A necessidade de financiamento das Sociedades Não Financeiras (SNF) atingiu 2,1% do PIB no 3º trimestre de 2021, mais 1,1 p.p. que no trimestre anterior. A capacidade de financiamento das Sociedades Financeiras diminuiu ligeiramente, para 1,5% do PIB. Saiba mais aqui
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), no âmbito do seu plano de fiscalização, que irá decorrer até ao final do ano, tem fiscalizado materiais para contacto com alimentos e determinado a retirada do mercado de materiais e objetos plásticos com aditivos de “melamina/bamboo”, e que são considerados como não seguros.
Os plásticos destinados ao contacto com alimentos só podem ser fabricados com substâncias que foram avaliadas e autorizadas de acordo com a lista da União Europeia de substâncias autorizadas. No entanto, alguns desses materiais de plástico têm sido vendidos no mercado da União Europeia contendo bambo (moído ou em “farinha”) e outros aditivos vegetais (farinhas de milho, arroz, cânhamo, entre outros), que não estão autorizados, por representarem risco acrescido para o consumidor.
Muitos deste produtos são mesmo colocados no mercado e apresentados como “naturais”, “100% bambo“, “ecológicos”, “recicláveis” ou mesmo “biológicos “, o que induz em erro o consumidor, que crê estar a comprar algo sustentável e uma alternativa aos materiais plásticos. Saiba mais aqui
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), num relatório divulgado hoje, dia 28 de dezembro, define um cenário preocupante para a economia portuguesa, estimando que 85 mil postos de trabalho no setor do turismo ficaram por ser preenchidos em Portugal no ano de 2021. Para 2022 o mesmo organismo estima que a falta de mão de obra no setor se mantenha, ainda que a um nível inferior nos 53 mil postos de trabalho por preencher.
A AHRESP apela uma vez mais para a urgente necessidade de adoção de políticas de incentivo à contratação de profissionais para o setor, e de valorização e dignificação das profissões, de forma que a escassez de mão de obra não ponha em causa a competitividade e recuperação do setor, um dos principais geradores de riqueza para o país.
A AHRESP apela ao Governo que, junto de especialistas e cientistas, acolham argumentos, no sentido de se avaliar a possibilidade, já a partir de janeiro de 2022, da redução do período de quarentena, atualmente em 10 e 14 dias.
Face à nova variante OMICRÓN, de forte contágio, é muito difícil a economia suportar a ausência massiva de trabalhadores, pelo que a redução do período de quarentena está já a ser analisada por outros países, como é o caso dos EUA, que reduziram a quarentena para 5 dias.
Dísticos AHRESP: Regras e informações para clientes
No âmbito das medidas adicionais adotadas pelo Governo para esta época festiva, nomeadamente em termos de requisitos de acesso, a AHRESP elaborou dísticos específicos para afixação nos estabelecimentos (Alojamento e Restauração), por forma a facilitar o conhecimento e a compreensão das regras em vigor para os próximos dias.
Para descarregar os dísticos clique aqui
Na sequência das notícias sobre o encerramento inesperado do centro de testagem do Aeroporto de Lisboa, que levou a que dezenas de passageiros com viagem marcada no dia seguinte vissem a mesma cancelada ou colocada em risco, a AHRESP apela ao Governo que reforce os centros de testagem em todos os aeroportos portugueses.
Estando neste momento a aproximar-se o período de fim de ano, e com o aumento das viagens internacionais, é fundamental garantir que estas situações não se repitam, por forma a não prejudicar a imagem de Portugal enquanto destino turístico.