Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Foi anunciado o Programa “Transformar Turismo”, que conta com uma dotação inicial de 20 milhões de euros para apoiar o setor na criação de um turismo cada vez mais sustentável, responsável e inteligente.
Este programa prevê o desenvolvimento de produtos, serviços e negócios inovadores que qualifiquem o território e comportem, além de vantagens competitivas para as organizações, benefícios sociais tangíveis e impacto positivo no meio ambiente.
Destina-se às entidades públicas e privadas do setor e irá consistir, numa primeira fase, em linhas específicas de financiamento que têm como pano de fundo a valorização turística dos territórios através de projetos que estimulem o trabalho em rede, foquem em produtos ou serviços de maior valor acrescentado e deem resposta às necessidades do consumidor atual.
O regulamento será publicado até ao final do ano e as candidaturas poderão ser apresentadas na plataforma SGPI do Turismo de Portugal a partir do dia 10 de janeiro. Saiba mais aqui
Segundo o INE, o setor do alojamento turístico registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,5 milhões de dormidas em outubro de 2021, correspondendo a decréscimos de 14,6% e 13,5%, respetivamente, face a outubro de 2019.
O mercado interno contribuiu com 2,0 milhões de dormidas, continuando a superar os níveis do período homólogo de 2019 (+28,2%).
As dormidas de não residentes totalizaram 3,5 milhões, o valor mais elevado desde outubro de 2019, tendo triplicado face a outubro de 2020, mas ainda assim um decréscimo de 26,7% face a outubro de 2019. Saiba mais aqui
Em 2020, o PIB diminuiu em volume em todas as regiões portuguesas, mas mais intensamente no Algarve (-16,7%) e na Região Autónoma da Madeira (-14,3%).
Para a contração real do PIB nestas duas regiões contribuiu significativamente o decréscimo do VAB do ramo do comércio, transportes e do alojamento e restauração, atividade com relevância significativa na estrutura produtiva daquelas regiões e muito afetada pela diminuição da atividade turística associada às restrições impostas pela pandemia. Saiba mais aqui
De acordo com os Anuários Estatísticos Regionais publicados pelo INE, em 2020 e face ao ano anterior, verificou-se um aumento da capacidade dos alojamentos turísticos em seis das sete regiões NUTS II do país (apenas a Região Autónoma da Madeira apresentou um decréscimo).
A capacidade média de alojamento turístico foi de 67 camas por alojamento, valor superior ao verificado em 2019 (65). O número de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico por 100 habitantes foi de 250,5 em Portugal, o que se traduziu numa diminuição de cerca de 63% face a 2019. A análise ao nível municipal da taxa de variação do número de dormidas por 100 habitantes em 2020 revela o impacto que a situação pandémica provocou na contração da procura de alojamento turístico: dos 298 municípios com informação disponível apenas 14 registaram valores positivos neste indicador.
O número de dormidas por 100 habitantes foi menos de metade do registado no ano anterior em 114 municípios. Deste conjunto, destacam-se os municípios de Machico (-83,7%), Ribeira Brava (-80,4%), Ourém (-77,9%), Vila Franca do Campo (-77,7%), Ponta Delgada (-76,2%) e Lisboa (-75,2%). Albufeira era, em 2020, o município do país com maior intensidade turística medida através deste indicador, ao registar 6.716,7 dormidas por 100 habitantes (em 2019, este valor foi de 20.636). Saiba mais aqui
A moratória pública sobre os créditos bancários foi lançada em 2020 para fazer face às dificuldades de tesouraria que as empresas enfrentaram devido à crise económica originada pela situação pandémica, tendo chegado ao fim em 30 de setembro de 2021.
Foi entretanto disponibilizada a Linha Retomar, existindo várias dificuldades no acesso, o que se tem refletido numa fraca adesão por parte das empresas. A AHRESP está a identificar situações de empresas viáveis que tiveram dificuldades na reestruturação dos seus créditos junto dos bancos, após o fim da moratória bancária.
Assim, solicitamos que responda a este breve inquérito até ao final do próximo dia 17 de dezembro de 2021. O tratamento dos dados é totalmente anónimo e confidencial. Responda aqui
Desde o início da pandemia, a AHRESP nunca questionou as restrições de caráter sanitário implementadas, apesar do impacto que provocam nas nossas atividades económicas.
Mas com mais de 90% da população vacinada, a situação pandémica é hoje muito diferente do ano passado. Aumentar a confiança das nossas empresas e dos nossos clientes é hoje mais que fundamental.
É igualmente essencial compensar as empresas, ainda tão fragilizadas em sequência dos 20 meses de crise pandémica.
A AHRESP tem tido conhecimento de vários problemas relacionados com a dificuldade de acesso aos testes para entrar em estabelecimentos de animação noturna, o que tem levado a muitas desistências por parte de potenciais clientes.
Afastar as pessoas dos estabelecimentos de animação noturna está a ter como efeito o ressurgimento de festas paralelas em locais não controlados, com as óbvias consequências ao nível pandémico. Na época de Ano Novo a situação pode piorar, pelo que os centros de testagem devem ser implementados em todo o país.
A AHRESP tem solicitado ajuda às Autarquias que este processo seja facilitado e mais acessível, e vários municípios já responderam aos nossos apelos, tendo já a funcionar estruturas estrategicamente colocadas junto aos estabelecimentos noturnos.
É o caso de Lisboa, Porto, Viseu, Leiria, Sesimbra, Albufeira, Portimão e, ainda, Cascais, Coimbra e Estremoz. É assim da maior relevância que estes centros funcionem na passagem de ano.