Carlos Moura, Presidente da AHRESP
Seleção Gastronomia e Vinhos
BEST WINE SELECTION
Guia Boas Práticas
A partir de dia 1 de setembro passou a ser possível dirigir-se à Rede de Atendimento da Segurança Social, incluindo os serviços integrados nas Lojas de Cidadão, sem marcação prévia. Os cidadãos podem ser atendidos sem marcação prévia para tesouraria, entrega de documentos e pedido de declarações.
Apesar disso, o atendimento por marcação mantém-se e, inclusive, será privilegiado. O atendimento sem marcação prévia está sujeito ao número de senhas disponíveis diariamente, limitado pelas marcações existentes. Saiba mais aqui
De acordo com o Banco de Portugal, em julho, os bancos concederam 2668 milhões de euros de novos empréstimos a empresas, dos quais 1465 milhões de euros corresponderam a empréstimos de montante igual ou inferior a 1 milhão de euros.
A taxa de juro média dos novos empréstimos a empresas manteve-se em níveis historicamente baixos: 2,03% em julho, valor que fica, no entanto, acima do registado em junho de 2021 (1,98%) e em julho do ano passado (2,00%). A taxa de juro dos novos empréstimos de montante inferior ou igual a 1 milhão de euros subiu para 2,25%. Saiba mais aqui
A International Air Transport Association (IATA) anunciou que a procura de viagens internacionais e domésticas registou um aumento significativo em julho de 2021, em comparação com junho.
Ainda assim, a procura permaneceu muito abaixo dos níveis pré-pandemia. As extensas restrições às viagens impostas pelos governos continuam a atrasar a recuperação nos mercados internacionais. Os resultados de julho refletem o entusiasmo das pessoas em voltar a viajar durante o verão.
O tráfego doméstico voltou a 85% dos níveis anteriores à crise, mas a procura internacional só recuperou pouco mais de um quarto dos volumes de 2019. Para o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, “o problema são as medidas de controlo nas fronteiras. As decisões dos governos não estão a ser orientadas por dados, particularmente no que diz respeito à eficácia das vacinas”. Walsh defende ainda que os viajantes vacinados não devem enfrentar restrições às viagens internacionais, que estão dependentes dos governos restaurarem a liberdade de viajar. Saiba mais aqui
Na sequência do que já foi referido pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças, também a Agência Europeia do Medicamento afasta, para já, a necessidade “urgente” de administração de uma terceira dose de vacina à generalidade da população.
Não obstante, defende este organismo que uma dose extra de vacinas deverá ser considerada para as pessoas com sistema imunitário gravemente enfraquecido, bem como considera a possibilidade de tal situação ocorrer para pessoas idosas mais frágeis, como medida de precaução. Saiba mais aqui
Em entrevista à RTP3, o ministro das Finanças afirmou que a crise teve um impacto muito forte na dívida, sobretudo na dívida do Estado, estimando que o valor atinja entre 35 mil milhões a 40 mil milhões de euros até 2021. João Leão ressalvou que, em 2020, a dívida pública atingiu os 133% do PIB, prevendo que seja reduzida para 128% do PIB em 2021 e para 123% em 2022.
O ministro das Finanças reconhece que também o setor privado foi fortemente impactado pela dívida, com cerca de 4 mil milhões de euros de dívida adicional para as famílias e mil milhões de euros para as empresas. Porém, as perspetivas de João Leão para os próximos anos são positivas: espera que a economia portuguesa cresça 9% no conjunto dos anos 2021 e 2022 – 4% este ano e 5% no próximo. Saiba mais aqui
AHRESP apela ao reconhecimento de certificados de vacinação de países fora da União Europeia
Tal como a AHRESP tem vindo a apelar, também a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) considera urgente que os certificados de vacinação de cidadãos fora da União Europeia sejam reconhecidos em Portugal.
A AHRESP acompanha a CTP, que entende ser de todo incompreensível que o País continue a ser muito mais restritivo do que outros países nesta matéria, com nefastas consequências para o Turismo, pelo que se apela a uma rápida revisão das regras e ao reconhecimento dos certificados digitais de vacinação destes países.
Na ausência de autorização europeia para a prorrogação das moratórias bancárias, o seu término está previsto para o próximo dia 30 de setembro, pelo que é muito importante que as empresas possam planear antecipadamente a melhor forma de gerir o regresso das suas obrigações financeiras, para evitar incumprimentos.
Por esse motivo, a AHRESP apela para que os novos mecanismos de capitalização anunciados pelo Governo no passado mês de julho, com o objetivo de ajudar a enfrentar o fim das moratórias, sejam rapidamente operacionalizados e disponibilizados às nossas empresas.
Entre as medidas previstas, destaca-se o programa “Retomar”, que pretende apoiar as empresas na negociação com os bancos para a reestruturação dos seus créditos, através da concessão de garantia pública sobre 25% da dívida em moratória, assegurando que as empresas possam beneficiar de alguma carência de capital adicional, bem como de uma extensão de maturidade. Outra das medidas anunciadas é o programa “Reforçar”, que visa reduzir o endividamento das micro e pequenas empresas, através da amortização de dívida com garantia pública COVID-19 contraída desde o início da pandemia.