Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Foi publicado o despacho que prorroga, até às 23h59 do dia 30 de setembro, a permissão do embarque, desembarque e licenças para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro em portos localizados em território nacional continental, com exceção de passageiros cuja origem ou destino sejam países para os quais só se admite a realização de viagens essenciais. Saiba mais aqui
Foi publicada a nova lista de países cuja origem determina que os passageiros de voos e os cidadãos que se desloquem por via terrestre, marítima ou fluvial devem cumprir, após a entrada em Portugal continental, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde, para vigorar das 00h00 do dia 1 de setembro de 2021 e até às 23h59 do dia 16 de setembro de 2021, exceto para os passageiros que sejam detentores de Certificado Digital COVID da UE de vacinação ou recuperação.
Destaca-se a ausência desta lista do Brasil e do Reino Unido, cujos passageiros deixam assim de estar sujeitos a um isolamento profilático aquando da sua chegada a Portugal. Saiba mais aqui
A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) defende que é necessário existirem regras e procedimentos de viagem comuns internacionais, sendo incompreensível que organizações internacionais não cheguem a um entendimento quanto à harmonização de processos quando estamos perante uma pandemia.
Segundo a CTP, constata-se, a nível global, a falta de um sistema de certificação de vacinas reconhecido internacionalmente, o que está a dificultar a recuperação das viagens, uma vez que muitos turistas ficam confusos quanto aos requisitos de quarentena e restrições de viagem.
A falta de confiança, o evitar de constrangimentos provocados pelas situações díspares e variadas entre países e as alterações decretadas à última hora levaram à perda de confiança dos consumidores, que acabaram por optar, na sua maioria, por viagens domésticas, prejudicando os destinos turísticos que dependem dos visitantes internacionais.
A CTP salienta que as vacinas foram um sinal de esperança para o setor; contudo, as regras fragmentadas e a falta de acordos mútuos continuam a restringir as viagens. Diferentes nações ditam regras distintas de comprovação do processo de vacinação, desde registos em papel até registos digitais.
A CTP alerta ainda para um outro problema: a falta de acordo internacional sobre o tipo de vacinas que são reconhecidas pelos diversos países, havendo algumas que não são aceites em muitas regiões do globo e até em países específicos. Saiba mais aqui
Segundo a mais recente publicação “Estimativas Mensais Emprego e Desemprego” pelo INE, em julho de 2021 a população empregada aumentou 0,8% em relação ao mês anterior (+5,2% face ao mês homólogo de 2020).
A população desempregada diminuiu 3,3% relativamente a junho (-15,7% face ao mês homólogo de 2020) e a taxa de desemprego situou-se em 6,6%, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) que no mês anterior e menos 1,5 p.p. que em julho de 2020. Saiba mais aqui
Segundo o INE, no 2.º trimestre de 2021, o PIB registou uma variação homóloga de 15,5% (-5,3% no trimestre anterior).
Esta evolução é influenciada por um efeito de base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do 2.º trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedentes da atividade económica.
Comparativamente com o 1.º trimestre de 2021, o PIB aumentou 4,9% em volume. Esta evolução reflete os impactos económicos da pandemia, tendo-se verificado, no início do ano, um confinamento geral, seguindo-se um plano de reabertura gradual a partir de meados de março. Saiba mais aqui
A AHRESP propôs ao Governo um Plano para compensar os efeitos da crise pandémica no Canal HORECA. Este Plano reúne 10 medidas essenciais em 6 áreas de intervenção – Consumo, Liquidez, Financiamentos, Fiscalidade, Emprego e Qualificação – destinadas a garantir a sobrevivência dos setores mais fustigados pela crise pandémica: o Alojamento Turístico e a Restauração e Similares.
Dada a inatividade das empresas turísticas no último ano, que deslocou trabalhadores para outras atividades económicas, a AHRESP considera que é urgente a criação de mecanismos/plataformas que apoiem e facilitem a contratação de recursos humanos, nomeadamente a contratação controlada de imigrantes.
Devem ainda ser apoiadas campanhas de valorização e dignificação das profissões do setor, para que as mesmas se tornem atrativas no mercado de trabalho e de procura de emprego.
A AHRESP encontra-se a participar num projeto na área da ciência comportamental, aplicado à recolha de biorresíduos alimentares em conjunto com a Valorsul, a Nudge Portugal e a Câmara Municipal de Lisboa.
Este projeto tem como objetivo ajudar os estabelecimentos de restauração da região de Lisboa a melhorar a sua eficácia em termos da triagem dos seus biorresíduos e também aumentar a quantidade de recolha destes resíduos.
Para compreender a dinâmica do serviço de recolha de biorresíduos alimentares, bem como o comportamento dos responsáveis e funcionários dos estabelecimentos de restauração da região de Lisboa relativamente à triagem destes resíduos, será adotada a metodologia de entrevistas e observação participante.
Se já faz separação de biorresíduos alimentares e pretende integrar este projeto, solicitamos-lhe que responda a este breve formulário no limite até ao dia 05 de setembro de 2021. Serão selecionados os primeiros 13 restaurantes e 3 hotéis a responderem.
Mais informamos que a partir de 1 de janeiro de 2024, a recolha seletiva de biorresíduos ou a sua separação e reciclagem na origem passa a ser obrigatória. A AHRESP reconhece a importância destes estudos cujo sucesso depende da participação e da necessidade de ajustar as soluções à realidade do território.