Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Na sequência dos inquéritos mensais da AHRESP encontra-se a decorrer novo processo de inquirição relativo ao mês de junho para atualizar o ponto de situação das atividades do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares.
Relembramos que a participação é da maior relevância para que possamos dispor de informação detalhada sobre as preocupações atuais, de forma a podermos atuar junto do Governo, através da defesa de medidas que ajudem a ultrapassar esta fase tão difícil para as nossas empresas. Responda aqui ao inquérito
O Despacho SEAAF n.º 205/2021-XXII, de 30 de junho, veio permitir que as cooperativas e as micro, pequenas e médias empresas possam ser dispensadas do primeiro e segundo pagamentos por conta do IRC, devidos em julho e em setembro.
As empresas podem regularizar o imposto devido até ao termo do prazo do terceiro pagamento por conta (em dezembro), sem quaisquer ónus ou encargos. Saiba mais aqui
Para as empresas que estejam a enfrentar dificuldades em virtude da pandemia, foi criado o Processo Extraordinário de Viabilização de Empresas (PEVE).
O IAPMEI lançou um vídeo dedicado a este mecanismo de apoio à recuperação de empresas, onde são descritas as etapas do processo, bem com as vantagens da sua utilização.
Este processo destina-se a empresas viáveis que enfrentam uma situação económica difícil, insolvência iminente ou insolvência atual, sendo estas situações resultantes do impacto da COVID-19. Saiba mais aqui
O relatório anual de tendências económicas da WTTC (World Travel & Tourism Council), publicado ontem, revela o impacto dramático que as restrições às viagens, consequência das regras de controlo da pandemia na perda de emprego e no contributo para o PIB no mundo. O relatório revela que os setores das Viagens e do Turismo na Europa perderam 51,4% (987 mil milhões de euros).
O estudo demonstra ainda como as Viagens e o Turismo contribuem para o desenvolvimento socio-económico, para a criação de emprego e tem um significativo impacto social, nomeadamente nas oportunidades únicas para jovens, mulheres e minorias, revelando que até agora se perderam mais de 62 milhões de postos de trabalho no mundo só em 2020.
Na perspetiva da procura, o COVID-19 veio fortalecer os destinos de baixo risco, e férias locais, com maior preparação, continuarão a liderar a custo-prazo. O COVID-19 será também catalisador da procura por inovação e integração de novas tecnologias, como a biométrica, que poderá mesmo facilitar a experiência dos viajantes. Saiba mais aqui
É inaugurado no dia 8 de julho o primeiro Laboratório Colaborativo do Turismo e Inovação, KIPT (Knowledge to Innovate Professions in Tourism) na Universidade do Algarve.
Com uma abrangência geográfica alargada a todo o território nacional e sede no Algarve, o KIPT é o resultado da congregação de esforços de um conjunto de empresas, associações e instituições do ensino superior.
As pessoas com 27 anos de idade ou idade superior já podem agendar a sua vacinação. https://www.sns24.gov.pt/alerta/pedido-de-agendamento-vacina-covid-19/
De acordo com o relatório de “Combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras 2020”, divulgado pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, os setores do Alojamento e da Restauração (Canal HORECA) registaram uma quebra de 41% em 2020 face a 2019. Conforme é referido no relatório, o volume de negócios baixou de 16 mil milhões de euros para cerca de 9,47 mil milhões de euros, uma perda de mais de 6,5 mil milhões de euros.
Estes dados, oficiais, revelam um cenário ainda mais drástico do que aquele que foi elaborado pela PriceWaterhouseCoopers (PwC), a propósito do estudo de impacto da aplicação temporária da taxa reduzida de IVA, realizado em setembro de 2020. De acordo com este estudo, foi prevista uma redução de 31,1% do volume de negócios entre 2019 e 2020, quando na realidade, e agora confirmado pelo Governo, a quebra foi de 41%.
Perante esta redução dramática do volume de negócios, a AHRESP reafirma a urgência na disponibilização de novas medidas de apoio às empresas da restauração, similares e do alojamento turístico, como seja a aplicação temporária da taxa reduzida de IVA no serviço de alimentação e bebidas, pelo período de 1 ano.
Recordamos que, de acordo com o estudo elaborado pela PwC, e considerando apenas uma quebra de 31,1% no volume de negócios, esta medida permitiria suster uma perda até 46 mil postos de trabalho e 10 mil empresas, com um esforço público financeiro líquido indicativo, que não ascenderia a mais de 90 milhões de euros.
Conforme consta no relatório agora divulgado pelo Governo, em 2020 o setor do Alojamento e Restauração entregou menos 272,5 milhões de euros ao Estado em IVA, uma redução de 43%. Saiba mais aqui
Segundo um estudo da consultora internacional McKinsey, quando Portugal recuperar da pandemia, o turismo poderá ter acumulado perdas de 60 mil milhões de euros e até 600 mil postos de trabalho poderão ter sido eliminados no turismo.
A consultora, que fez as contas aos impactos diretos, indiretos e induzidos, revela que entre 2020 e 2023 as perdas vão chegar a 60 mil milhões de euros, o equivalente a 26% do PIB de 2019. O estudo destaca ainda a importância do turismo para a economia portuguesa e assinala o impacto que a crise no turismo tem tido em sectores que dele dependem, tais como centros comerciais, restaurantes e retalhistas.
Os resultados deste estudo vêm confirmar o que a AHRESP sempre defendeu: são necessários mais e melhores apoios para defender um setor com enorme impacto para a economia e o emprego nacionais. Consulte aqui o estudo