Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Guia Boas Práticas
Na sequência dos inquéritos mensais da AHRESP encontra-se a decorrer novo processo de inquirição relativo ao mês de abril para atualizar o ponto de situação das atividades do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares.
Relembramos que a participação é da maior relevância para que possamos dispor de informação detalhada sobre as preocupações atuais, de forma a podermos atuar junto do Governo através da defesa de medidas que ajudem a ultrapassar esta fase tão difícil. Clique aqui para responder
Os responsáveis pela área dos Transportes do G7 reuniram para debater o regresso em segurança às viagens internacionais. Em debate estiveram os objetivos comuns e princípios que vão ajudar a desenvolver padrões comuns nas viagens internacionais assim que estas reabrirem, o que inclui partilha de conhecimento científico e certificados de viagens reconhecidos universalmente. Na reunião, que juntou Reino Unido, Estados Unidos da América, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Comissão Europeia, o Secretário de Estado dos Transportes britânico Gary Shapps, que foi o anfitrião do encontro virtual, deu a conhecer a proposta de reabertura do Reino Unido às viagens internacionais, que aponta 17 de maio como o ponto de partida, devendo incluir um sistema de cores que caracterizarão a abertura ou limitações a determinados países. Leia aqui a notícia completa
A Associação Internacional de Tansporte Aéreo (IATA) anunciou que o tráfego aéreo de passageiros registou uma queda de 67,2% em março face aos níveis pré-Covid (março de 2019), mas cresceu quando comparado com os números registados em fevereiro de 2021, o que se deve ao crescimento em mercados domésticos como o da China. Já no que respeita concretamente aos voos internacionais, a queda em março de 2021 face ao mesmo mês de 2019 foi de 87,8%, registando assim uma ligeira melhoria em relação ao mês de fevereiro (queda de 89% entre fevereiro). Consulte aqui o comunicado da IATA
O programa APOIAR.PT AÇORES – 1º T 2021 já se encontra disponível para candidatura no Balcão 2020. Este é um apoio a fundo perdido concedido às empresas da Região Autónoma dos Açores com quebras de faturação iguais ou superiores a 25% no primeiro trimestre de 2021. O apoio consiste em 20% da quebra de faturação registada, tendo como limite máximo 5 mil euros para microempresas, 20 mil euros para pequenas empresas e 50 mil euros para médias empresas. O apoio é majorado no caso de micro e pequenas empresas com diminuição de faturação superior a 50% e também no caso de micro e pequenas empresas com estabelecimento localizado nas freguesias de Rabo de Peixe e Ponta Garça. O prazo de candidatura decorre até 30 de junho de 2021. Consulte aqui o documento sobre Apoiar Açores
A AHRESP vê com agrado as declarações do Governo sobre um plano plurianual de apoio ao turismo. “Quero destacar a dimensão e a ambição do plano. O sector merece”, disse Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, ao Público e à Rádio Renascença. “O investimento neste sector é virtuoso e com grande retorno para o país. Precisamos de um plano à altura da dimensão do desafio”. A AHRESP reitera a importância de se desenvolver um plano estratégico de recuperação da Atividade Turística, e aguarda com expetativa que o Executivo atenda aos seus apelos de juntar nesse trabalho, Governo e Organismos Associativos Empresariais.
O Ministro da Economia remeteu hoje para o Conselho de Ministros da próxima semana uma eventual decisão sobre a reabertura dos estabelecimentos de diversão itinerante, afirmando estar consciente das “dificuldades” dos empresários. A AHRESP reitera a necessidade do Governo também não esquecer a importância dos estabelecimentos de animação noturna. Este setor foi forçado a encerrar há mais de um ano, sendo que continuam sem existir perspetivas da sua reabertura. Atendendo a que a generalidade do país se encontra na última fase de desconfinamento, a AHRESP considera que é possível e urgente o estabelecimento de medidas específicas para que estes espaços possam reabrir sem colocar em causa a segurança e saúde dos seus clientes e colaboradores.
Segundo o mais recente Boletim Económico do Banco de Portugal, a percentagem de empresas de Alojamento e Restauração com situação líquida negativa passou de 4% em 2019 para 16% em 2020. Para 2021, estima-se um aumento de 10 pontos percentuais das empresas nesta situação, o que significa que mais de um quarto do setor (26%) vai estar descapitalizado no final do ano. Perante estes dados, a AHRESP volta a reforçar a urgência na disponibilização de mecanismos de capitalização das empresas mais afetadas pelas medidas de contenção da pandemia COVID-19. As empresas da restauração, similares e do alojamento turístico devem ser dotadas de condições que permitam a retoma da atividade, que decorre a diferentes ritmos consoante os setores, de forma a poder contribuir para a aceleração do crescimento da economia nacional. Veja aqui o Boletim Económico completo
Em entrevista à comunicação social, o Ministro da Economia avançou com mais detalhes sobre o apoio que virá compensar o aumento do salário mínimo nacional em 2021, cujo decreto-lei foi aprovado em Conselho de Ministros da semana passada e aguarda publicação em Diário da República. Pedro Siza Vieira esclareceu que cada empresa poderá receber 84,50 euros, por cada trabalhador que estivesse a receber salário mínimo a 31 de dezembro de 2020 e que ainda se mantenha nos quadros da empresa. No caso dos trabalhadores que em 31 de dezembro auferiam mais do que o salário mínimo em vigor em 2020, mas menos que o novo valor do salário mínimo em 2021, o apoio vai consistir em 42,30 euros. Este é um apoio que assume a forma de pagamento direto às empresas e vigorará apenas em 2021. O montante do apoio corresponde a 84% do aumento do encargo com a TSU que as empresas estão a ter em 2021 por causa do aumento do salário mínimo nacional.