Boletim Diário AHRESP (BDA 278) – 06.05.2021

 

INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

Inquérito AHRESP abril

Na sequência dos inquéritos mensais da AHRESP encontra-se a decorrer novo processo de inquirição relativo ao mês de abril para atualizar o ponto de situação das atividades do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares.

Relembramos que a participação é da maior relevância para que possamos dispor de informação detalhada sobre as preocupações atuais, de forma a podermos atuar junto do Governo através da defesa de medidas que ajudem a ultrapassar esta fase tão difícil. Clique aqui para responder

 

Ministros dos Transportes do G7 reúnem sobre regresso em segurança às viagens internacionais

Os responsáveis pela área dos Transportes do G7 reuniram para debater o regresso em segurança às viagens internacionais. Em debate estiveram os objetivos comuns e princípios que vão ajudar a desenvolver padrões comuns nas viagens internacionais assim que estas reabrirem, o que inclui partilha de conhecimento científico e certificados de viagens reconhecidos universalmente. Na reunião, que juntou Reino Unido, Estados Unidos da América, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Comissão Europeia, o Secretário de Estado dos Transportes britânico Gary Shapps, que foi o anfitrião do encontro virtual, deu a conhecer a proposta de reabertura do Reino Unido às viagens internacionais, que aponta 17 de maio como o ponto de partida, devendo incluir um sistema de cores que caracterizarão a abertura ou limitações a determinados países. Leia aqui a notícia completa

 

Tráfego aéreo cai 67,2% em março

A Associação Internacional de Tansporte Aéreo (IATA) anunciou que o tráfego aéreo de passageiros registou uma queda de 67,2% em março face aos níveis pré-Covid (março de 2019), mas cresceu quando comparado com os números registados em fevereiro de 2021, o que se deve ao crescimento em mercados domésticos como o da China. Já no que respeita concretamente aos voos internacionais, a queda em março de 2021 face ao mesmo mês de 2019 foi de 87,8%, registando assim uma ligeira melhoria em relação ao mês de fevereiro (queda de 89% entre fevereiro). Consulte aqui o comunicado da IATA

 

Abertura de candidaturas ao programa APOIAR.PT Açores – 1º trimestre de 2021

O programa APOIAR.PT AÇORES – 1º T 2021 já se encontra disponível para candidatura no Balcão 2020. Este é um apoio a fundo perdido concedido às empresas da Região Autónoma dos Açores com quebras de faturação iguais ou superiores a 25% no primeiro trimestre de 2021. O apoio consiste em 20% da quebra de faturação registada, tendo como limite máximo 5 mil euros para microempresas, 20 mil euros para pequenas empresas e 50 mil euros para médias empresas. O apoio é majorado no caso de micro e pequenas empresas com diminuição de faturação superior a 50% e também no caso de micro e pequenas empresas com estabelecimento localizado nas freguesias de Rabo de Peixe e Ponta Garça. O prazo de candidatura decorre até 30 de junho de 2021. Consulte aqui o documento sobre Apoiar Açores

Medidas ahresp

Plano plurianual de Turismo

A AHRESP vê com agrado as declarações do Governo sobre um plano plurianual de apoio ao turismo. “Quero destacar a dimensão e a ambição do plano. O sector merece”, disse Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, ao Público e à Rádio Renascença. “O investimento neste sector é virtuoso e com grande retorno para o país. Precisamos de um plano à altura da dimensão do desafio”. A AHRESP reitera a importância de se desenvolver um plano estratégico de recuperação da Atividade Turística, e aguarda com expetativa que o Executivo atenda aos seus apelos de juntar nesse trabalho, Governo e Organismos Associativos Empresariais.

 

Plano de reabertura dos estabelecimentos de animação noturna é urgente

O Ministro da Economia remeteu hoje para o Conselho de Ministros da próxima semana uma eventual decisão sobre a reabertura dos estabelecimentos de diversão itinerante, afirmando estar consciente das “dificuldades” dos empresários. A AHRESP reitera a necessidade do Governo também não esquecer a importância dos estabelecimentos de animação noturna. Este setor foi forçado a encerrar há mais de um ano, sendo que continuam sem existir perspetivas da sua reabertura. Atendendo a que a generalidade do país se encontra na última fase de desconfinamento, a AHRESP considera que é possível e urgente o estabelecimento de medidas específicas para que estes espaços possam reabrir sem colocar em causa a segurança e saúde dos seus clientes e colaboradores.

 

Novas medidas de capitalização das empresas são essenciais

Segundo o mais recente Boletim Económico do Banco de Portugal, a percentagem de empresas de Alojamento e Restauração com situação líquida negativa passou de 4% em 2019 para 16% em 2020. Para 2021, estima-se um aumento de 10 pontos percentuais das empresas nesta situação, o que significa que mais de um quarto do setor (26%) vai estar descapitalizado no final do ano. Perante estes dados, a AHRESP volta a reforçar a urgência na disponibilização de mecanismos de capitalização das empresas mais afetadas pelas medidas de contenção da pandemia COVID-19. As empresas da restauração, similares e do alojamento turístico devem ser dotadas de condições que permitam a retoma da atividade, que decorre a diferentes ritmos consoante os setores, de forma a poder contribuir para a aceleração do crescimento da economia nacional. Veja aqui o Boletim Económico completo

 

Empresas podem receber até 84,50 euros por trabalhador como compensação pelo aumento do salário mínimo

Em entrevista à comunicação social, o Ministro da Economia avançou com mais detalhes sobre o apoio que virá compensar o aumento do salário mínimo nacional em 2021, cujo decreto-lei foi aprovado em Conselho de Ministros da semana passada e aguarda publicação em Diário da República. Pedro Siza Vieira esclareceu que cada empresa poderá receber 84,50 euros, por cada trabalhador que estivesse a receber salário mínimo a 31 de dezembro de 2020 e que ainda se mantenha nos quadros da empresa. No caso dos trabalhadores que em 31 de dezembro auferiam mais do que o salário mínimo em vigor em 2020, mas menos que o novo valor do salário mínimo em 2021, o apoio vai consistir em 42,30 euros. Este é um apoio que assume a forma de pagamento direto às empresas e vigorará apenas em 2021. O montante do apoio corresponde a 84% do aumento do encargo com a TSU que as empresas estão a ter em 2021 por causa do aumento do salário mínimo nacional.