Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Inquérito AHRESP
No âmbito da inquirição mensal que a AHRESP tem vindo a realizar às empresas do alojamento turístico e das empresas da restauração e similares, estão já disponíveis os resultados referentes ao mês de março de 2021, que decorreu entre os dias 31 de março e 09 de abril de 2021, tendo sido obtidas um total de 943 respostas válidas (519 na restauração e similares e 424 no alojamento turístico).
FATURAÇÃO:
FUNCIONAMENTO:
SALÁRIOS E EMPREGO:
LAY-OFF SIMPLIFICADO:
PROGRAMA APOIAR:
FUNCIONAMENTO E OCUPAÇÃO:
APOIO À RETOMA PROGRESSIVA:
O Decreto-Lei n.º 26-B/2021, de 13 de abril, veio clarificar a natureza dos apoios sociais pagos aos trabalhadores, no âmbito das medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia COVID-19.
À exceção do Apoio Excecional à Família, considera-se que os apoios pagos diretamente aos trabalhadores pela Segurança Social são, para todos os efeitos, prestações do sistema de Segurança Social. Como tal, estes apoios estão excluídos de tributação em sede de IRS. Saiba mais aqui
Foi publicado o Decreto-Lei n.º 26-C/2021, de 13 de abril, que veio possibilitar que, para efeitos de atribuição do Apoio Extraordinário ao Rendimento dos Trabalhadores, a quebra de faturação superior a 40% que deve ser demonstrada pelos trabalhadores independentes possa considerar a diferença entre a última declaração trimestral disponível à data do requerimento e o rendimento relevante médio mensal de 2019 ou de 2020, conforme o que seja mais vantajoso para o trabalhador.
Nos requerimentos de trabalhadores independentes submetidos até 31 de março de 2021, pode ser considerado o rendimento da declaração trimestral do 1º trimestre de 2021, caso seja mais favorável do que a consideração da última declaração trimestral disponível à data do requerimento.
É também ajustada a condição de recursos, passando a considerar-se para o rendimento do agregado familiar apenas o valor do património imobiliário na parte que exceda o valor de 450 vezes o indexante de apoios sociais (197.464,50 euros), mantendo-se a exclusão do imóvel destinado a habitação permanente do agregado. Saiba mais aqui
Foi ontem apresentada a nova Marca Madeira, que terá como assinatura “Madeira. Tão tua”. Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, afirmou estar convencido que “vamos voltar a ter um ciclo positivo no nosso Turismo”.
Uma convicção que vem do facto de a Região, conforme anunciou, estar a preparar-se para “o acolhimento dos turistas que nos vão visitar”, apostando em continuar a ser uma Região segura e também no facto de ser a primeira Região da Europa que criou um corredor verde. Saiba mais aqui
A Organização Mundial do Turismo lançou uma competição (Global Rural Tourism Startup Competition) para identificar as melhores ideias para ajudar as comunidades rurais a recuperar dos impactos gerados pela pandemia por COVID-19 e a apoiar empreendedores e empresas que pretendam ajudar estas comunidades a aproveitar as oportunidades sociais e económicas logo que o turismo retomar.
Empresas e empreendedores podem concorrer em quatro categorias:
A Fundação Francisco Manuel dos Santos apresentou ontem um estudo sobre “A Pobreza em Portugal: Trajetos e Quotidianos”.
O debate de apresentação, que contou com Fernando Diogo, coordenador do estudo que incluiu uma equipa de 11 investigadores em diferentes áreas das ciências sociais e economia, com a perita em políticas sociais Isabel Guerra e o presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado Eugénio Fonseca e a moderação do jornalista Pedro Santos Guerreiro, pode ser consultado aqui
O Fundo Revive Natureza recebeu 161 propostas para direitos de exploração de sete imóveis, na sua maioria antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais. As propostas estão, agora, em análise.
Os imóveis com mais procura foram o Antigo Posto Fiscal do Burgau, o Antigo Posto Fiscal de Sagres e o Antigo Posto Fiscal de Foz do Lima.
O Fundo Revive Natureza poderá vir a conceder financiamento às entidades a quem for atribuído o direito de exploração dos imóveis, criando-se, assim, as melhores condições para a concretização dos respetivos investimentos. Saiba mais aqui
Até à próxima sexta-feira, dia 16 de abril (23h59m), estão disponíveis as candidaturas às medidas APOIAR.PT, APOIAR Rendas e APOIAR + Simples, que foram alargadas às empresas com CAE principal 10711 (Panificação) e 10712 (Pastelaria).
Os empresários em nome individual no regime simplificado de contabilidade podem candidatar-se às medidas APOIAR + Simples e APOIAR Rendas, mesmo que não tenham trabalhadores a cargo.
Na medida APOIAR Rendas, passam a ser apoiados todos os contratos de exploração ou cedência de imóvel para fins comerciais, exceto quando esteja em causa um estabelecimento inserido em conjunto comercial. Todas estas medidas foram em devido tempo sinalizadas e defendidas pela AHRESP.
No âmbito do programa Garantir Cultura, a AHRESP defende que devem ser consideradas as empresas com atividade económica secundária na área da cultura.
As Casas de Fado, severamente afetadas pela pandemia e impossibilitadas de garantir o seu normal funcionamento, estão excluídas do programa Garantir Cultura por não terem CAE principal enquadrável.
Porém, o seu contributo para a cultura nacional é muito relevante e reconhecido pelo público em geral, pelo que devem ser abrangidas por este apoio.
Recentemente, a AHRESP apresentou ao Governo um conjunto de várias propostas destinadas a reforçar a tesouraria das empresas do alojamento turístico e da restauração e similares.
Uma das principais propostas consiste na prorrogação das moratórias bancárias até 30 de junho de 2022, que deve ser seguida de um plano de amortização de médio e longo prazo (10 anos) para todos os empréstimos que se encontram ao abrigo dessas moratórias.
A AHRESP aguarda resposta do Governo a esta proposta e alerta para a aproximação da data de fim da moratória pública, insistindo que as empresas precisam de receber informação atempadamente, de forma a gerirem as suas necessidades de tesouraria.