Carlos Moura, Presidente da AHRESP
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Certificado Verde Digital na UE
A Comissão Europeia propôs hoje a criação de um Certificado Verde Digital para facilitar a livre circulação segura dos cidadãos na União Europeia (UE) durante a pandemia de COVID-19.
O Certificado Verde Digital será uma prova de que uma pessoa foi vacinada contra a COVID-19, recebeu um resultado negativo no teste ou recuperou da COVID-19. Estará disponível gratuitamente, em formato digital ou em papel. Incluirá um código QR para garantir a segurança e a autenticidade do certificado.
A Comissão criará um portal para garantir que todos os certificados possam ser verificados em toda a UE e apoiará os Estados-Membros na aplicação técnica dos certificados.
Continua a ser da responsabilidade dos Estados-Membros decidir quais as restrições de saúde pública que podem ser levantadas para os viajantes, mas esse levantamento deverá ser aplicado da mesma forma aos viajantes titulares de um Certificado Verde Digital. Saiba mais aqui
De acordo com informação estatística do Banco de Portugal, em janeiro de 2021, as receitas turísticas internacionais sofreram uma queda acentuada, situando-se em 357,81 milhões de euros (-64% face ao mesmo mês de 2020).
O setor das viagens e turismo representou 25,5% das exportações de serviços e 6,3% do total das exportações de bens e serviços
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Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em janeiro de 2021 aterraram nos aeroportos nacionais 5,8 mil aeronaves em voos comerciais (-62% face a janeiro de 2020) e foram movimentados 772 mil passageiros (-79,3%).
A França foi o principal país de origem e destino dos voos e o Reino Unido deixou de constar entre o conjunto dos principais países de origem e destino. Saiba mais aqui
De acordo com a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em 2020 foram abrangidos por processos de despedimentos coletivos 15.546 trabalhadores (8.033 efetivamente despedidos e 7.513 a despedir), o maior número registado desde 2013 e mais do dobro dos valores de 2019. Os despedimentos foram maioritariamente concretizados por pequenas empresas (43%) e por microempresas (38%).
A região com maior número de trabalhadores despedidos foi Lisboa e Vale do Tejo, que concentrou mais de metade do total dos trabalhadores abrangidos (56%), seguida da região Norte (29%).
Por atividade, o setor do Alojamento e Restauração conta já com 1.118 trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimento coletivo, ultrapassado apenas pelo setor das Indústrias Transformadoras e pelo setor do Comércio por grosso e a retalho e Reparação de veículos automóveis e motociclos.
O motivo mais comum para o despedimento coletivo é a redução de pessoal (54%), seguido do encerramento definitivo (35%). Consulte aqui o relatório
A AHRESP defende a urgente disponibilização das medidas anunciadas pelo Governo no passado dia 12 de março.
O acesso a estes apoios por parte das empresas é crucial para a sobrevivência das atividades da restauração, similares e alojamento turístico, que atravessam agora o seu período mais crítico de toda a pandemia.
A AHRESP defende que os vários apoios concedidos pelo Governo, no âmbito da pandemia COVID-19, devem ser aplicados a todas as empresas, independentemente da respetiva dimensão.
Para esse efeito, e como já tem vindo a ser aplicado em alguns mecanismos, devem também ser definidas dotações específicas para que as grandes empresas e grupos de empresas possam igualmente aceder aos apoios disponíveis.
Lançado no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), o programa ADAPTAR 2.0 tinha como objetivo reforçar a verba atribuída às micro, pequenas e médias empresas que tiveram necessidade de investir na adaptação dos seus estabelecimentos no contexto da pandemia COVID-19.
Contudo, vários meses após o anúncio do ADAPTAR 2.0, ainda não foram divulgadas as datas de candidatura.
É urgente que este programa seja disponibilizado com a maior brevidade possível, concedendo de forma célere o apoio financeiro pelo qual tantos empresários aguardam, numa fase em que as atividades económicas começam a ser autorizadas a reabrir e se torna vital que todas as empresas sejam apoiadas na minimização dos riscos de contágio e infeção nos seus estabelecimentos.
Nos primeiros oito meses do ano 2020, o setor das bebidas espirituosas terá caído 35% no canal HORECA.
Entre setembro e dezembro a quebra terá sido de 70%, segundo a ANEBE (Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas), que apresentou ontem um estudo realizado pela EY sobre o “Novo paradigma do setor das bebidas espirituosas em Portugal”.
O estudo conclui ainda que as “mudanças no comportamento dos consumidores, provocadas pela Covid-19, prevê-se que sejam duradouras, com o canal HORECA a poder ser impactado nos próximos 5 anos“.
Tal como a AHRESP, a ANEBE defende a constituição urgente de uma task force, a nível europeu, para a definição de um plano de recuperação para o Setor da Hospitalidade e para as suas cadeias de valor.